O inverno chegou! Com início oficial no dia 20 de junho de 2020, essa estação traz consigo o aumento do período de chuvas em boa parte do país.
Como resultado, muita gente precisa lidar com o aumento da umidade no inverno, já que as residências ficam mais fechadas durante esses meses. A umidade existe durante todo o ano, claro. Há cidades, inclusive, que chegam a registrar 100% de umidade relativa do ar.
A questão é que no inverno a tendência de deixar o ambiente fechado e escuro propicia a propagação de problemas como mofo, bolor e ácaros, por exemplo. Você pode estar se perguntando: mas mofo e bolor não são a mesma coisa?
Acredite, essa confusão é bastante comum, porém, não é bem assim. Bolor é quando o fungo está em estágio inicial. Nessa fase, o fungo deixa uma camada em alto relevo e com tonalidade cinza nos locais em que se aloja.
É muito comum que apareça em madeira, fórmica, cerâmica e até mesmo em tecidos.
Já o mofo acontece quando o fungo está em estágio avançado e, assim, o combate a ele se torna mais difícil, principalmente em superfícies fibrosas, como tecidos. Mas, não se preocupe!
Existem algumas medidas simples que podem ajudar a manter a sua casa/apartamento livre dos efeitos da umidade, que, além de desagradáveis, podem provocar e potencializar doenças alérgicas e respiratórias. Confira nossas dicas:
1 – Ventilação é fundamental no combate à umidade no inverno
Os dias nublados ou chuvosos são um convite para deixar a casa/apartamento fechado e escuro. A sensação de aconchego é grande, é verdade, mas a ventilação é uma aliada e tanto no combate à umidade no inverno. Por isso, abra a casa/apartamento nos dias de tempo firme e deixe a luz natural entrar.
Aumentar a ventilação com janelas e cortinas abertas permite arejar o ambiente, minimizando as chances de ácaros e mofo se proliferarem pelo espaço.
2 – O cuidado com o guarda-roupa precisa ser redobrado
Quem vive em cidades muito úmidas sabe a tristeza que é perder aquela camiseta favorita por conta das manchas de bolor. Isso porque, quando o bolor fica muito impregnado na fibra, salvar a peça é quase impossível, e os guarda-roupas fechados e com pouca circulação de ar são ambientes mais do que propícios para o surgimento de bolores, mofo e fungos. A dica é deixar o guarda-roupas com portas abertas pelo menos uma vez ao dia, garantindo que ele fique bem arejado.
Não encostar os móveis de guardar roupas, como armários e cômodas, de forma direta na parede também pode ajudar. Afinal, deixando um espaço entre eles, a ventilação evita o acúmulo de fungos.
Outra ação bacana que auxilia no combate à umidade dentro do guarda-roupa é colocar as roupas para tomar sol, assim você minimiza a contaminação das peças. E os mesmos cuidados com as roupas valem também para tapetes e cortinas.
Se sua casa/apartamento não recebe luz do sol e a ventilação é comprometida, considere removê-los de vez, pois eles podem ficar molhados e ajudar no acúmulo de fungos e bactérias. Aposte, ainda, em persianas para cobrir as janelas, já que sua limpeza é mais prática.
3 – Minimize a umidade da sua casa/apartamento
Desumidificar os ambientes é uma das armas mais potentes contra os problemas causados pela alta umidade no inverno. Além de abrir janelas e portas, permitindo a entrada de ventilação e iluminação, é fundamental retirar o máximo de umidade da casa/apartamento. Por isso, fique atento e faça reparos em possíveis vazamentos, rachaduras e infiltrações, pois são situações capazes de potencializar a umidade e, consequentemente, os vários problemas que já vimos aqui. (comunique a assistência técnica da VKR sac@vkrempreendimentos.com.br)
4 – Faça soluções caseiras para combater o mofo
Embora bastante comum nos lares brasileiros devido à alta umidade, o mofo pode ser combatido com algumas soluções caseiras.
Uma delas é o vinagre. Isso mesmo, por conter ácido acético, o vinagre é um poderoso aliado no combate às manchas de bolor, evitando que o mofo se instale. Caso o mofo já esteja na sua casa/apartamento, talvez o vinagre não seja suficiente, mas aí há outra aliada: a água sanitária. Basta lavar a região atingida com a solução com o auxílio de uma escova de cerdas macias.
5 – Fique atento às paredes da sala e do quarto
Que banheiros e cozinhas são os locais tradicionalmente mais úmidos da casa/apartamento todo mundo sabe. Mas, e salas e quartos, também sofrem com a umidade? Certamente! E isso ocorre, muitas vezes, por conta da pouca iluminação e falta de ventilação.
No caso das paredes é comum o surgimento de bolhas, sinal típico da umidade. Caso elas apareçam, é possível estourá-las e pintar novamente o local.
6 – Combatendo a umidade no banheiro
O banheiro é considerado a principal “área molhada” de qualquer casa/apartamento. Se você vive em uma cidade úmida e bastante chuvosa, especialmente no inverno, já deve ter se deparado com as paredes do banheiro cheias de água, “suando”, mesmo horas depois do banho. Isso se chama condensação, e ocorre quando a umidade do banheiro não consegue se dissipar.
Um belo dia de sol pode, num primeiro momento, fazer o problema sumir. Mas em longos períodos de chuva e umidade prolongada existem grandes chances de manchas escuras de mofo aparecerem no teto, assim como o surgimento de limo no rejunte dos azulejos e no piso abaixo do chuveiro, levando ao aparecimento de infiltrações e bolhas também no concreto. Aqui, a principal forma de evitar o problema é ventilar bastante o ambiente.
Lembre-se de, depois do banho, manter as portas e janelas do banheiro abertas.
7 – Eliminando a umidade na cozinha
Na cozinha, embora a incidência de umidade não seja tão elevada quanto no banheiro, o simples ato de cozinhar pode gerar vapor o bastante para tomar conta do ambiente, especialmente nos espaços mais próximos ao fogão e à pia.
A dica é a mesma: procure deixar as janelas da cozinha sempre abertas durante os processos de cozimento, mantendo também aberta a janela da sala para criar uma corrente de ar. Afinal, ventilação é o principal lema contra a umidade. Agora, se mesmo com tudo isso o mofo aparecer, tente limpá-lo o quanto antes para evitar que ele se espalhe nos rejuntes e no teto.
Você pode utilizar uma esponja macia com água e sabão neutro, fórmula que funciona também nos rejuntes dos azulejos.
8 – Trabalhando nos quartos e salas
Diferentemente dos banheiros e das cozinhas, que geralmente possuem suas paredes revestidas por azulejos, os quartos e salas contam apenas com a pintura e os isolantes para combater os efeitos da umidade.
Claro que, por outro lado, estas não costumam ser áreas molhadas, mas lavabos e salas anexas à cozinha podem ter o problema agravado. Por isso, lembre-se de manter as janelas abertas, especialmente quando o sol der as caras. Assim, há menos chances da umidade se acumular e de aparecerem bolhas, mofo, infiltrações e manchas em sua casa/apartamento.
Mesmo no inverno, deixar tudo fechado por conta do frio é um erro. E para reforçar a proteção dos cômodos contra os efeitos da umidade, você pode investir em tinta antimofo. Pela regra estas tintas devem ter na composição propriedades fungicidas e bactericidas.
Dessa forma, elas conseguem conservar as superfícies que ficam expostas à umidade. E por falar em pintura, vale apostar em cores claras que ajudem a espalhar melhor a iluminação natural.
9 – Vida Útil do imóvel
A vida útil é uma medida temporal da durabilidade de um edifício ou de suas partes. Conceitua-se ainda que a vida útil estimada é a durabilidade prevista do imóvel, inferida a partir de dados históricos de desempenho do produto ou de ensaios de envelhecimento acelerado.
Através da definição da Vida útil do Projeto a VKR baliza todo o processo de produção dos empreendimentos, podendo normalmente ser prolongada através de ações de manutenção.
Salientamos a importância da realização das ações de manutenção, sob o risco de ter consequências e eventuais patologias resultantes de uso inadequado e não em uma construção falha.